sábado, 4 de julho de 2020

Deus diz “sim”
Pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por meio Dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus. 2 Coríntios 1:20
Quantas são as promessas? Acredita-se que haja mais de 7 mil promessas na Bíblia. E todas elas se cumprem em Jesus. Ao comentar o verso de hoje, o teólogo William Barclay disse que “Jesus é o sim para toda promessa de Deus”.
Se eu lhe fizer alguma promessa, você pode escolher confiar em minha palavra ou não. No entanto, quanto maior for nossa amizade e intimidade, maior será sua disposição de confiar. Se temos essa atitude a partir da palavra de um ser humano falho e pecador, quanto maior deveria ser nossa confiança na Palavra de Deus!
O que podemos aprender sobre as promessas de Deus em 2 Coríntios 1:20? Todas as promessas que Deus fez, grandes e pequenas, se cumprem em Jesus Cristo. Você está confiante em alguma promessa da Bíblia e não vê a hora de ela se cumprir em sua vida? Em Jesus, seja qual for a promessa, Deus diz “sim”.
Em Apocalipse 3:14, Jesus é chamado de “Amém”. Essa é uma palavra de amplo significado litúrgico. É uma aclamação por meio da qual concordamos com o que está sendo dito. Por isso, quando oramos, dizemos ao fim de nossas orações: “Em nome de Jesus. Amém.” Com isso, estamos afirmando que nossa oração está de acordo com a vontade de Jesus, ou seja, que essa é a oração que Jesus faria se estivesse em nosso lugar. Além disso, confiamos que todas as promessas de Deus serão cumpridas. Jesus é a nossa garantia. O “amém” é uma resposta de fé e quer dizer “assim seja”. Indica algo verdadeiro, fiel, certo.
“Amém” é uma palavra hebraica e não tem tradução no português, assim como na maioria das outras línguas. É uma expressão para se dirigir unicamente a Deus. Ao usá-la, estamos dizendo a Deus que estamos de acordo com a vontade Dele. Na Bíblia, “amém” e “sim” significam a mesma coisa. Jesus é o sim de Deus para todas as Suas promessas. O nosso “amém” é a declaração de que cremos e confiamos. Quando compreender isso, você dirá “amém” para todas as promessas de Deus.

domingo, 7 de abril de 2019



Filho pródigo


E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. Lucas 15:20
Resultado de imagem para filho prodigoLucas 15 é a seção dos achados e perdidos da Bíblia. Ali estão três parábolas que mostram a busca incessante de Deus: a ovelha perdida, a dracma ­perdida e o filho pródigo. A história do filho pródigo é a maior e mais tocante das três. Aliás, poderíamos facilmente chamá-la de parábola do pai amoroso. Para entendê-la melhor, vamos analisar duas perguntas aparentemente óbvias.
A primeira é: Se o Pai era tão bom, por que o filho decidiu sair de casa?
Saiu porque tinha liberdade para sair. Deus nos criou livres e, embora nossas escolhas possam machucar Seu coração, Ele continua a respeitar nosso livre-arbítrio.
Saiu porque se cansou da rotina do lar. O filho estava aborrecido com o mundo tranquilo da fazenda. Olhava com desprezo a vida monótona de agricultor e considerava sua vida uma prisão. Para ele, tudo ali era sem graça. Queria mais agitação.
Saiu porque queria conhecer o desconhecido. Talvez tenha ido para alguma cidade grande da época em busca de diversão e liberdade. Desejando o desconhecido, destruiu o que era conhecido: sua família.
Ainda podemos perguntar: Se o filho queria tanto sair, por que depois quis voltar?
Voltou porque tinha liberdade para isso. No plano da redenção, Deus sempre busca salvar o ser humano. Ninguém foi tão longe que não possa voltar nem é tão pecador que não possa ser aceito novamente por Deus.
Voltou porque sentiu saudade. A saudade é um instrumento do Espírito Santo que nos faz lembrar a felicidade que temos ao lado de Deus. O filho se lembrou dos dias felizes de sua infância e adolescência.
Voltou porque precisava ser perdoado. O filho sabia que havia magoado profundamente o pai. Precisava acertar as contas.
Quanto a você, esteja certo de que “Cristo jamais abandonará a pessoa pela qual Ele morreu. O ser humano poderá deixá-Lo e ser vencido pela tentação; Cristo, porém, não pode nunca Se desviar daquele pelo qual pagou o resgate com a própria vida” (O Maior Discurso de Cristo, p. 118, 119). Qualquer pessoa pode ter um novo começo, uma nova oportunidade. O importante é correr para os braços do Pai.